......................Não é só no Brasil que a publicidade é bem humorada, no mundo todo "o engraçado e fora do comum vende e chama atenção". A relação entre humor e publicidade vem de longa data, antes mesmo de esta ser oficializada. No Brasil, especificamente, essa relação é confirmada já no início do século XX com as revistas semanais ilustradas os semanários, que continham anúncios dotados, entre outras características, de humor.
......................Todos nós gostamos de rir, e há uma relação perfeitamente lógica entre gostarmos de um anúncio porque ele nos fez rir e gostar do produto que está sendo promovido. A marca passa a ganhar a nossa estima ao se associar com algo que é espirituoso e divertido.
......................Associar o humor a felicidade e alegria é instantâneo. Todavia, o mesmo não ocorre quando o associamos a credibilidade. Há um julgamento ético feito através do humor na abordagem clássica. Em Platão, encontramos uma condenação radical: tanto o riso quanto o risível eram considerados prazeres falsos, experimentados pela multidão medíocre de homens privados de razão. Em contrapartida, para Aristóteles, o riso era tolerável por ser uma especificidade humana (segundo ele, o homem é o único animal que ri).
.....................Então, pelo menos até o século XVIII, o sério e a gravidade coincidiam com a verdade; dessa forma o não-sério traduzia o espaço do não verdadeiro. Como se pode ver, os diversos estudos sobre o humor demonstram que este possui um caráter dual, especialmente para a publicidade, posto que, sob o olhar de muitos, agrada, mas pode não convencer.
......................Por isso no Brasil se faz publicidade com humor mais em alguns casos nem tanto como os Europeus que pegam um pouco mais pesado. Abaixo, algumas peças gráficas nesse sentido de produtos e serviços de vários países.
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