......................É bem verdade que não existem fórmulas prontas a serem aplicadas na criação publicitária, entretanto, alguns autores renomados ensinam que há caminhos para conduzir o pensamento criativo no “sufoco” do trabalho diário em uma agência de propaganda. Primeiramente, seguindo as orientações de Vieira (2003) e Sant”Anna (1995) é preciso localizar as informações primordiais do case expostas no briefing. No passo seguinte, submetê-las aos princípios de criação dos “criativos”, sua bagagem cultural e experiência profissional.
......................Entretanto, é primordial destacar a existência dos elementos fundamentais do anúncio, quais sejam: 1) Título; 2) Texto; 3) Imagem; 4) Assinatura (o nome da marca, a IV do anunciante); e, 5) Slogan (lema, compreendido como o “sobrenome” da marca), que compõem o cenário da grande maioria dos anúncios.
......................Para Cesar (2000, p. 41), “o anúncio (de jornal e revista) é a menina dos olhos do Diretor de Arte (sic). (...) É o que mais gosta de fazer. (...) Ambos são vistos como uma enorme possibilidade poderosa de vitrine”. Ter a oportunidade de mostrar uma criação para tantas pessoas que lêem os jornais ou revistas onde ele será publicado é poder apresentar idéias, o grande combustível do profissional de criação.
......................Quando se cria um anúncio, tudo precisa estar em funcionamento como uma engrenagem. Sem uma das partes, não vai funcionar. Pense sempre num todo. Texto precisa completar imagem; imagem, completar texto. Fica mais fácil quando você parte do princípio lógico do resultado. Com o caminho definido, os porquês respondidos, a criação é mais segura e certa. (CESAR, 2000, p. 41).
......................Depois de encontrar as respostas mínimas para conhecer o case, os criativos devem buscar referências, encontrar defeitos, benefícios e diferenças. Cesar (2000), indica que se deve “olhar revistas, livros, ilustrações, fotos, internet. Tudo que estiver ao seu alcance ajudará na idéia. Jamais fique estático, esperando a idéia cair do céu. (...) faz parte da criação parecer ridículo (...) Nunca esqueça as mínimas coisas”.
......................Em Comunicação, em especial na comunicação publicitária, podemos apresentar indícios da boa campanha, não garantias ao cliente. Na realidade, em nenhum setor onde se trabalhe com possibilidades que dependem da vontade do consumidor (pessoas) se pode dar garantias sem correr riscos. Os riscos são inerentes ao setor pois dependem do comportamento e este muda muito rapidamente e por diversos estímulos.
......................Em razão disso, as campanhas sempre mudam conforme a época e o compotamento do público. Dessa forma, abaixo 20 peças gráficas um tanto diferente das tradicionais. São campanhas de vários países onde não se medem esforço para estimular o consumidor e chamar sua atenção. Como sempre eu digo, se é funcional não sei, mas que chamam a atenção e algumas até chocam, isso com certeza as fazem.
(Clique na Imagem para Ampliar) .
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