Mikhail Kalashnikov testando uma nova adaptação da AK47
Os dados oficiais não dizem quantos são, mas jornais e letras de rap mostram que os fuzis AK-47 que chegou ao Brasil são os mais usados. Realmente, é difícil dizer aonde a arma não chegou. O AK-47 aparece em 92 países, tem sido parte de 90% das guerras, na segunda metade do século 20 (às vezes em ambos os lados) e matou pelo menos 7 milhões de pessoas. Venceu os rifles americanos no Vietnã, substituiu lanças em tribos guerreiras da África, que se tornou um ícone da bandeira de Moçambique, monumento na Nicarágua e, hoje, está nas mãos de terroristas islâmicos e traficantes de drogas. Na idade de 60 anos, o AK-47 conta a história do século 20.
Até mesmo na bandeira de Moçambique ele está presente. Eles tinham diamantes e petróleo, e os russos tinham o poder de fogo para eles manterem o governo nas mãos em meio a várias tentativas de golpes.
Acima o raio-x da AK47, abaixo suas adaptações mais utilizadas.
Na década de 1940, os designers perceberam que a arma usada metralhadoras nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial estava fora de moda. Com a invenção dos tanques blindados e artilharia de longo alcance, quem ficou parado em campo aberto estava sob sério risco de ser atingido por essa arma de tremenda potência. Ao contrário dos conflitos persistentes na Primeira Guerra Mundial, com estas armas as lutas eram rápidos, com o deslocamento de tropas à procura de alvos móveis. Isto é como o primeiro rifle de assalto, o Gewehr Sturm, nasceu - uma arma leve alemão, com poder de fogo intenso e instantâneo e os russos queriam superar esse rifle.
Quando a Segunda Guerra Mundial acabou, a dominação da Rússia foi prorrogado para a Alemanha e líder soviético Joseph Stalin decidiu criar uma arma similar automático, que poderia ser usado em todos os países comunistas. A fim de decidir qual a arma se tornaria marca registrada da União Soviética, o governo promoveu, em 1947, uma competição entre estilistas. O vencedor foi um ex-soldado da Segunda Guerra Mundial que começou a desenhar a arma cinco anos antes, quando estava em uma cama de hospital.
A arma funciona a gás, com um cilindro sob o cano. Quando a bala é atirada, uma quantidade de gás força o pistão para trás. O cão da arma afasta-se da culatra, colocando um novo cartucho no lugar e jogando o usado fora. Existe a opção de tiro automático, com a arma fazendo todo esse processo enquanto o gatilho estiver pressionado. Seu cartucho varia de de 30, 60 e até 100 balas, e sua razão é de 600 tiros por minuto. Seu calibre é o padrão soviético: 7,62 mm, e o alcance confiável é de 400 metros.
Acima um vídeo mostrando a potência de tiro até o cano derreter.
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