12 de jan. de 2010

Kevin Carter (Fotográfo da Morte)

Kevin Carter (13 de setembro de 196027 de julho de 1994) foi um premiado fotógrafo jornalístico do Continente Africano e membro do Bang-Bang Club.
Em março de 1993, Carter fez uma viagem para o sul do Sudão. O som de choramingar macio perto da vila de Ayod atraiu Carter a uma criança sudanesa. A menina havia parado para descansar ao esforçar-se para chegar á um centro de alimentação, onde um abutre tinha aterrado próximo. Ele disse que esperou aproximadamente 20 minutos, esperando que o abutre espalha-se suas asas. Não fêz. Carter tirou a fotografia e perseguiu o abutre para afastá-lo. Entretanto foi criticado por somente estar fotografando e não ajudando a pequena menina.
A foto foi vendida ao
The New York Times aonde apareceu pela primeira vez em 26 de março de 1993. Praticamente durante a noite toda centenas de pessoas contactaram o jornal para perguntar se a criança tinha sobrevivido, levando o jornal a criar uma nota especial dizendo que a menina tinha força suficiente para fugir do abutre, mas que o seu destino final era desconhecido.
Em 02 de abril de 1994, Nancy Buirski um editor estrangeiro de fotografias do New York Times, telefonou para Carter para informar que ele tinha ganho o mais cobiçado prêmio de fotografia. Carter foi premiado com o Prêmio Pulitzer por Recurso Fotográfico em 23 de maio de 1994 na Universidade de Colúmbia em Nova Iorque.
O prestigioso concurso de fotografia há muito tempo vem se tornando uma transportadora de dor e omissão por não ter interferência pessoal do fotógrafo.
Essa omissão é normalmente justificada pela "necessidade de chamar a atenção do público", e fazer com que pessoas ajudem esse povo ou a causa.
Aqui pode-se ver alguns dos trabalhos vencedores e que marcaram a história da fotografia no contexto denúncia e derespeitos aos Direitos Humanos.
Carter era um dos integrantes do chamado Bang-Bang Club, um grupo de quatro amigos, fotojornalistas, que se dedicaram a expôr aos olhos do mundo o brutal regime do apartheid sul-africano. Em meados dos anos 80 Carter foi o primeiro a fotografar uma execução pública por necklacing na África do Sul, e ao longo da sua carreira vivenciou incontáveis episódios de violência em teatros de guerra e de desastre humanitário.
"O momento certo para realizar uma fotografia vem do seu olhar. É o momento do realismo inusitado, a sua maneira de falar da vida".
(Evandro Teixeira - Fotojornalista Brasileiro) O sentimento que fica para todos é de total impotência diante das injustiças sociais diante dos fatos. A única arma nessa hora é fotografar é tentar sensibilizar o mundo de que nunca deixaremos de sermos egoístas e selvagens para proteger nossas riquezas. Riquezas que nunca vamos levar para "outra" vida.
Suicídio
Em 27 de julho de 1994 levou seu carro até um local da sua infância e suicidou-se utilizando uma mangueira para levar a fumaça do escape para dentro de seu carro. Ele morreu envenenado por monóxido de carbono aos 33 anos de idade. Partes da nota de suicídio de Carter dizia:
..."Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para o aluguel.. Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!... Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor... Pelas crianças feridas ou famintas... Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos... Se eu tiver sorte, vou me juntar ao Ken (Ken Oosterbroek, amigo íntimo do Bang-Bang Club, falecido)..."
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Fonte: Wikipedia

Um comentário:

Teorias disse...

fantástico esse blog. adorei.

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