10 de jun. de 2010

Infografia - Arte Informativa

..................Infografia são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.
..................No design de jornais, por exemplo, o infográfico costuma ser usado para descrever como aconteceu determinado fato, quais suas conseqüências. Além de explicar, por meio de ilustrações, diagramas e textos, fatos que o texto ou a foto não conseguem detalhar com a mesma eficiência.
..................Também são úteis para cientistas como ferramentas de comunicação visual, sendo aplicados em todos os aspectos da visualização científica.
..................As raízes da infografia têm sua origem na pré-história. Os primeiros mapas foram criados milênios antes da escrita. Os mapas mais antigos que se conhece foram encontrados na antiquíssima cidade de Çatal Hüyük, na Turquia, e datam de cerca de 6200 a.C., estando pintados numa parede. Em 1626, Christoph Scheiner publicou Rosa Ursina sive Sol, contendo uma variedade de gráficos para mostrar sua pesquisa astronômica sobre o sol. Ele usou uma série de imagens para explicar a rotação do sol no tempo (por manchas solares). Em 1786, William Playfair publicou o primeiro gráfico em seu livro The Commercial and Political Atlas. Esse livro é repleto de gráficos estatísticos que representam a economia no século XVIII na Inglaterra usando gráficos de barra.
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Estudo de Embriões de Leonardo da Vinci (1510-1513)
................Da Vinci tentou entender os fenômenos, descrevendo-os em detalhe extremo, não enfatizando experiências ou explicações teóricas. Ao longo de sua vida, planejou uma enciclopédia baseada em desenhos detalhados de tudo. Como não dominava o latim e a matemática, o Leonardo da Vinci cientista era ignorado pelos estudiosos contemporâneos. Realizou autópsias e elaborou desenhos anatômicos extremamente detalhados, tendo planejado um trabalho, inclusive sobre o corpo humano, de anatomia comparativa. Entre 1510 e 1513, estudou fetos, de que resultaram obras que podem ser consideradas como infografias de grande complexidade.

EVOLUÇÃO DA INFOGRAFIA
..................A partir de 1875, o emprego de técnicas de gravura em pedra (litogravura) e metal e, posteriormente, na composição tipográfica trouxe uma crescente facilidade para a utilização de desenhos e fotografias nos jornais.
.................A partir da década de 1920, surgiram tecnologias que permitiram o envio de imagens via cabo ou antenas, e na década de 1960 satélites encurtavam as distâncias, permitindo com isso que fatos ocorridos no mesmo dia em locais distantes pudessem ser informados. Mas o que realmente influenciou a utilização de infográficos foi a digitalização de dados a partir dos anos 1980.
..................Porém, a infografia teve sua importância ou visibilidade aumentada na Guerra do Golfo. Isso se deu pela escassez de fotografias, o que demandava uma expressão gráfica mais contundente. O advento da interface gráfica a partir da chegada dos Macintosh e Windows 95 catapultou as possibilidades visuais no jornalismo.
..................Com a chegada de programas de interface gráfica para criação de sites agregando mídias e recursos visuais em uma única plataforma, a infografia se tornou, definitivamente, uma maneira eficiente de tratar a informação. Sites como e elpais.es, Espanhã e G1, no Brasil têm seções específicas para o recurso visual em referência.
A arte infografica acima é de Marina Motomura (Jornalista pela ECA-USP e cientista social pela FFLCH-USP). Marina é editora-assistente da revista Mundo Estranho, umas das publicações que mais utiliza infografias na editora Abril e que levou vários prêmios por isso.
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Abaixo dois outros exemplos de Infografia.
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A infografia abaixo é um pôster feito por Rubens Ribeiro para a revista Saúde da Editora Abril. Mais uma parceria com o fera Thiago lyra. Foi usado uma paleta de cores bem reduzida para que o grande volume de informações não ficasse caótico na página.

(Rubens é formado em Desenho Industrial pela Universidade de Basília, Pós-graduado em Arte, educação e tecnologias também pela UnB. Trabalhou no jornal Correio Braziliense e na Folha de São Paulo. Já prestou consultoria para o jornal italiano IL SECOLO XIX. Atualmente é Editor Assistente do departamento de arte do jornal Estado de São Paulo)

Fonte: Wikipedia

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