Desde há duas décadas o uso de cenas eróticas ou mesmo sexuais para vender produtos começou a ser uma constante. A sexualidade é considerada uma das ferramentas mais poderosas do marketing.
Vivemos um momento na publicidade e nas mídias em geral, onde se abusa da erotização de corpos masculinos e femininos de uma maneira explorativa, abusiva, passando uma ideia exagerada de permissividade, numa superexposição de imagens que nem sempre tem como objetivo simplesmente atingir o público-alvo, mas também mexer com complexos do subconsciente humano.
O poder do sexo e do erotismo na publicidade precisa ser levado a sério e não pode ser menosprezado, já que está ocorrendo de forma abusiva e exploratória. Se não podemos consertar ser humano, pelo menos a propaganda a gente consegue.
O uso do sexo na publicidade pode ser mais ou menos subtil. Desde cenas de simulação efetiva de um acto sexual até à insinuação de formas muitas vezes usada pela industria dos cosméticos. E engane-se quem associa o uso da sensualidade apenas à imagem. Vozes quentes e aveludadas emanam sexualidade e vendem produtos.
Os resultados demonstraram não haver qualquer diferença significativa entre o nível de recordação das marcas dos sujeitos que foram expostos a anúncios de conteúdo sexual relativamente aqueles que assistiram a anúncios sem esse tipo de conteúdo. Em suma, a associação das marcas a conteúdos sexuais não é garante de uma boa recordação das mesmas por parte dos consumidores. É até possível, embora aqui seja eu a especular, que as imagens de conotação sexual sirvam como distractores da mensagem que a marca procura passar resultando num menor impacto publicitário.
Existem no entanto situações em que imagens de conteúdo erótico podem ser eficazes na promoção de um dado produto ou serviço. Abaixo, 20 exemplos de formas direta e indireta de apelo sexual em campanhas publicitárias de alguns países.
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Fonte: Fabrício Alves (duplipensar) / Imagens.de.Marcas / Dissonância.Cognitiva
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