.....................O humor é uma modalidade expressiva frequentemente utilizada na publicidade, contudo, é ainda pouco entendida – aliás, pode se dizer que é mesmo uma das faces a explorar tanto na publicidade como na vida.
.....................Há muito que aprender sobre como maximizar as oportunidade da utilização do humor, fazendo com que os anúncios de publicidade baseados nele sejam realmente eficazes.
.....................Descobrir o lugar que o humor ocupa na comunicação leva a visão que mostre seu caráter heterogêneo, ou seja, não existe um “Humor Publicitário”, mas várias classes de humor. Existe, com certeza, uma classe de humor mais direcionada para a Publicidade pelo conteúdo da mensagem ser um comercial veiculado por determinado meio de comunicação, produzido num contexto de competitividade (comercial).
.....................A publicidade está sempre em busca de uma fórmula e um formato para anunciar com êxito determinado produto. Uma manobra espetacular, nessa tarefa, tem sido o tratamento dado às campanhas que investem no humor como um fazer persuasivo altamente eficaz, responsável pela conquista do público e pela adesão do produto. Mesmo explorando o inesperado, o surpreendente, esse tipo de publicidade também funciona como forma de consolidar comportamentos previsíveis. A reflexão aqui desenvolvida busca mostrar até que ponto, por trás do humor e do riso, podem-se reconhecer outros caminhos montados pela publicidade, na construção, circulação e consumo dos sentidos, e qual sua repercussão no mercado
.....................Até finais dos anos 70, como mero instrumento de promoção de produtos, serviços ou pessoas, a questão central em publicidade esteve voltada para a informação, com apresentação de valores positivos ou explicitação de dados objetivos, livre de tudo que pudesse parecer enganoso.
.....................Propriamente a partir dos anos 80, com mais intensidade, em vez da divulgação do produto, passou a valer, na conquista do consumidor, o caráter surpreendente, o ângulo imprevisto, o toque emocional, responsáveis pelo efeito divertido ou lúdico emprestado a determinadas campanhas.
.....................Para que o consumidor seja captado, o humor centra suas raízes no princípio do jogo, vale dizer num tipo de jogo que mistura representações contraditórias e emoções dinâmicas. O humor rompe com o círculo de automatismos que a vida em sociedade cristaliza em torno de cada indivíduo, como uma proteção e como uma mortalha (Escarpit, 1967:126). Ele marca o choque entre dois códigos de regras ou de contextos, todos consistentes, mas excludentes entre si. Nesse choque, normalmente ocorre uma inversão de lógica a evidenciar que a lógica normal não coexiste com seu reverso. É como se o mundo fosse visto de cabeça para baixo
.....................O humor tem a capacidade de instalar esse jogo entre a surpresa provocada junto ao público e a guinada cúmplice. O efeito lúdico é, indiscutivelmente, um meio de reforçar a tensão entre esses dois extremos e de levar a publicidade a ocupar importante posição no mercado. Os efeitos de ludicidade/seriedade se completam na sedução do público
.....................Abaixo 20 exemplos de campanhas publicitárias que investiram no humor para conquistar seu público-alvo. Basta lembrar que para entender o conceito empregado você terá que analisar as peças e na dúvidas procure saber sobre produto em questão.
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Texto Relacionados: Leia.Publicidade / Maria Lília Dias de Castro (O Humor a Serviço do Mercado)
Um comentário:
Nossa!!! Arrasou na explicitação sobre o tema abordado em questão...Muito esclarecedor....E eu sou suspeita de se usar o humor como ferramenta, curto muito criatividade irreverência e lógico um Bom senso de Humorrrr, pois a vida em si já se encarrega de nós colocar a prova em várias questões. q ás vezes nos chateia e nós deixa para baixo então eu prefiro sorrir sempre!!!
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