20 de mar. de 2012

Publicidade um Olhar sobre a sua (in)Eficácia

................Segundo Sergio Zyman (The End of Advertising as We Know It!): "As agências de publicidade, em vez de se concentrarem nos consumidores dos seus clientes, apaixonaram-se por si mesmas. E em vez de tentarem ajudar os clientes a aumentar as vendas, esconderam-se atrás das sua criatividade, cobrindo-se de prêmios, que acabam por ser mais obras de arte do que obras de comunicação."
................No Brasil, a propaganda não tem necessariamente uma conotação negativa pois o Conar sempre está atento e os publicitários sabem disso, mas ás vezes algo escapa aqui ou ali. A propaganda aqui está muito mais vinculada à defesa de interesses econômicos e comerciais do que propriamente político-ideológicos.
................O equilíbrio criatividade/eficácia é uma questão interessante que nunca se desligou da publicidade ao longo da sua história. Não é um fenômeno novo, já nos anos 20, por exemplo, a publicidade queria-se o mais artística possível, como atestam os cartazes de Toulouse-Lautrec, Chéret, Mucha e muitos outros artistas.
................A saturação publicitária tornou-se um verdadeiro quebra- cabeças para anunciantes, publicitários e planificadores de meios, que procuram ansiosos a fórmula mágica para penetrar na mente do consumidor. É o problema real da eficácia da mensagem publicitária: um consumidor típico está exposto a centenas ou milhares de mensagens publicitárias num só dia.
................Um bom anúncio será aquele que cumpra satisfatoriamente o objetivo para que foi feito. O próprio Al Reis, no seu último livro, escrito em conjunto com a filha Laura, anuncia a perda de credibilidade da publicidade atual: “O objectivo da publicidade não é tornar o produto famoso. O objetivo da publicidade é tornar a publicidade famosa”.
................Em muitos países, como nos exemplos abaixo, eles não tem muita preocupação em vincula o produto ou serviço diretamente na mensagem e o público devem não vê isso como má-fé, na minha opinião. Em alguns casos é difícil entender o porque algumas das imagens são estranhas em relação com o produto. O mais importante é chamar atenção visualmente pois sua estética são muito bem elaboradas.
(Clique na Imagem para Ampliar)



















Texto Relacionado:
- Gisela Marques Pereira Gonçalves (Publicidade a causas sociais ou um olhar sobre a sua [in]eficácia)

2 comentários:

Publicidade na Web disse...

Parabéns pelo post

Anônimo disse...

Infelizmente no Brasil baixaria é bem aceita, mas a verdade explicita ou até o humor negro não. Qual a diferença? O primeiro a maioria entende, gosta e se diverte, e acha o máximo. O segundo não. Precisa estar antenado e educado para entender. É assim que é definida o que, no Brasil, devemos ou não ver. É uma pena, pois no Brasil a criatividade excessiva exige que muitos brasileiros saiam do país pra poder mostrar o que é bão!

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